terça-feira, 20 de março de 2012

Precisava de um motivo, de uma razão para permanecer, e juro que jamais iria embora, que eu sempre estaria com você. Precisava de uma ligação, de uma palavra pedindo para que eu ficasse. Percebi que eu sempre deixei você se afastar, o problema sempre foi eu e meus pensamentos, porque em algum mundo que eu estava, pensei que você sabia sobre todo o meu amor. Me perdia em ilusões quando me falavam do seu nome, me perdia em um mar tão profundo de mesmice que quando voltava a si, já era tarde. O sol já havia se posto, e eu estava ali, esperando por uma força repentina aparecer. Talvez mais uma lembrança bastasse, mas meu corpo resistia em me deixar sem as únicas coisas que haviam de você, em mim. Talvez depois de dois meses você reaparecesse a me daria um beijo de boa noite, talvez depois de dois meses você voltasse a me ligar e me perguntaria se eu havia melhorado, se minha aula tinha sido boa ou se eu ainda lembrava de como rimos naquela manhã. Meus dedos giravam em torno dos traços do seu rosto na foto, percebi mais uma vez o efeito que você ainda tinha sobre mim. Penso que depois de tanto tempo haveria alguma mudança, mas jamais esqueci dos segundos. Se me perguntarem até do seu cheiro, poderei dizer… carvalho e tabaco. Jamais pensei que seria assim, me arrependeria de um dia ter te deixado ir… de um dia ter deixado que você partisse, mas de certa forma, você quis ir, não lutou para ter o meu amor, de certa forma a escolha sempre foi sua 

segunda-feira, 19 de março de 2012

(…) Às vezes, o que precisamos está tão próximo… Passamos,
olhamos, mas não enxergamos. Não basta apenas olhar. É preciso saber
olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar com o coração. O
primeiro passo para existir é imaginar. O segundo é nunca se esquecer
de que querer fazer é poder fazer, basta acreditar’. (…)